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    32 dias atrás das grades! Relembre o passo a passo do caso Ronaldinho

    Um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro, Ronaldinho finalmente foi autorizado a deixar a cadeia. Nesta terça-feira, o craque, um dos maiores jogadores da história do futebol, foi autorizado a cumprir prisão domiciliar em um hotel em Assunção, capital do Paraguai

    Desde o início de março, o astro virou assunto nas páginas policiais e foi parar na prisão, por suspeita de usar documentos falsificados no Paraguai. Ele já tinha um histórico de polêmicas, mas nada parecido com o que passou no último mês. Relembre todo o caso:

    Tudo começou quando ele chegou ao Paraguai para participar de dois eventos. Uma ação beneficente e o lançamento de um livro. Quando estava no hotel, com seu irmão, viu seu mundo desabar. Havia documentos falsos em seu poder e ele não soube explicar do que se tratava. Havia passaportes e cédulas de identidades do Paraguai com seu nome. Seu e do seu irmão, Roberto Assis

    A polícia do Paraguai fez buscas na noite de quarta-feira ao Hotel Resort Yacht y Golf Club, em Lambaré, vizinho a Assunção, onde estava hospedado Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis. Os agentes relataram ter agido após denúncia do Departamento de Identificações da Polícia Nacional por suspeita de que o ex-jogador e seu empresário estivessem portando documentos falsos. Ambos ficaram detidos no hotel durante a apuração do caso pelas autoridades

    O promotor Federico Delfino, responsável pela investigação contra os dois ex-jogadores, afirmou na manhã de quinta-feira, dia 5, que Ronaldinho e seu irmão ficariam à disposição da Justiça do Paraguai por tempo indeterminado. No mesmo dia ambos prestaram depoimento na sede do Ministério Público paraguaio, em Assunção. Ronaldinho disse que os documentos eram “presentes” de um empresário. Em seguida, o ex-jogador foi encaminhado para o Departamento de Crime Organizado do país, onde também teve de dar explicações

    Ainda na quinta-feira, dia 5, o advogado encarregado de representar Ronaldinho e seu irmão disse que o ex-jogador decidiu não deixar o Paraguai até que o processo judicial contra ele fosse resolvido. Adolfo Marín alegou que eles não estavam impedidos de deixar o país e que ambos receberam cartões de identidade e os passaportes paraguaios do empresário Wilmondes Sousa Lira no Brasil. “Não me lembro da data, mas cerca de 20 a 30 dias atrás”, afirmou o advogado

    Sousa Lira foi preso na quarta-feira à noite. A presença de Ronaldinho no Paraguai com documentos supostamente falsos provocou uma crise política no país, especialmente pela demora das autoridades para apontar e investigar as irregularidades

    O Ministério Público do Paraguai decidiu não apresentar acusação formal contra Ronaldinho e seu irmão. O ex-jogador admitiu a prática do crime de utilização de documentação falsa, mas a promotoria considerou que eles foram enganados e solicitou a aplicação do “critério de oportunidade” por terceiros. Após quase 24 horas dos primeiros procedimentos e um longo dia de depoimentos na quinta-feira, o promotor Federico Delfino informou que os brasileiros não seriam acusados e que solicitaria a liberação de ambos

    A reviravolta do caso aconteceu na sexta-feira, dia 6, quando Mirko Valinotti, juiz criminal de Garantias de Assunção, decidiu rejeitar o pedido do Ministério Público para não abrir processo contra os ex-jogadores. O promotor Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração. Ambos disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciou a investigação de um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado do país

    Cumprindo mandado emitido pela Procuradoria Geral da República, a Polícia Nacional do Paraguai ordenou a prisão do ex-jogador e seu irmão na sexta-feira, dia 6. Ronaldinho e Assis estavam no Sheraton Hotel, localizado a poucos minutos do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi. Ambos aguardavam o momento de partir para o terminal do aeroporto e deixar o Paraguai, de acordo com as versões divulgadas pela Polícia local

    Em meio à audiência que poderia definir a continuidade ou não de Ronaldinho na cadeia, o promotor da unidade especializada de delitos econômicos Osmar Legal ratificou o pedido de prisão preventiva. Na sequência, a juíza Clara Ruiz Díaz determinou a manutenção da prisão. Sendo assim, os dois brasileiros seguiram detidos no complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram o fim de semana e tiveram a visita de Gamarra, ex-jogador do Corinthians e da seleção paraguaia

    A promotoria paraguaia ampliou a investigação no domingo, dia 8. O Ministério Público solicitou várias informações de outras instituições e também apurou uma possível conexão do caso com lavagem de dinheiro. Além dos ex-jogadores, empresários paraguaios e brasileiros passaram a ser investigados

    O advogado de Ronaldinho, Sergio Queiroz, disse ainda no dia 8 que seu cliente e irmão foram detidos de forma ilegal no Paraguai. Ele alegou que os ex-jogadores agiram “de boa fé” ao usar os documentos, sem saber que eram ilegais, pois procuravam iniciar negócios no país. O advogado também declarou que as autoridades diplomáticas do Brasil estão “tomando nota” das “irregularidades”

    Os advogados de Ronaldinho e seu irmão entraram com pedido para prisão domiciliar. O Ministério Público recusou, embora o craque tenha dado como garantia de que não iria fugir um imóvel no valor de cerca de R$ 4 milhões. Poucos minutos depois, o juiz Gustavo Amarilla recusou o pedido alegando que temia uma fuga ou obstrução nas investigações por parte do ex-jogador

    Mais um pedido de prisão domiciliar foi feito pelos advogados de Ronaldinho no dia 11. A defesa do ex-jogador considerou a prisão “ilícita, ilegal e abusiva”, além de apontar que o Ministério Público paraguaio tratou os brasileiros com discriminação pelo fato de eles serem estrangeiros

    Durante o pouco mais de um mês preso, Ronaldinho ‘aproveitou’ o tempo na cadeia para se exercitar. Além de participar de um torneio de futsal entre presos, ele ainda mostrou a sua habilidade jogando futevôlei com alguns colegas

    O novo capítulo da ‘novela‘ Ronaldinho Gaúcho aconteceu nesta terça-feira, quando ele e Assis foram liberados para cumprir prisão domiciliar, após o pagamento de fiança. Por causa da pandemia de coronavírus, eles participaram da audiência através de videoconferência

    Leia mais: Veja hotel de luxo onde Ronaldinho e Assis cumprem prisão domiciliar

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