O Palmeiras está sem atuar no seu estádio, o Allianz Parque, desde o duelo contra o Santos. Após o clássico, por meio de uma nota oficial, o Verdão anunciou que não jogaria mais em sua casa até que a WTorre – empresa que administra o estádio – realizasse uma manutenção no gramado, que estava em péssimas condições. A empresa, por sua vez, ainda está instalando novo material orgânico de cortiça, que substituirá o termoplástico do estádio.
Informado pelo Portal do Palmeirense no início do mês, a WTorre estipulou um prazo – 12 de março – para o retorno do Verdão à sua casa. No entanto, é de entendimento do Alviverde que o gramado não será finalizado nesta terça-feira (12), novamente por conta de um atraso da WTorre. Antes de voltar a atuar em seu estádio, o Palmeiras vai consultar seus atletas, em um treino, para saber se o gramado está, ou não, adequado para jogo.
Além do teste dos atletas, a Federação Paulista de Futebol também precisa fazer uma visita técnica para aprovar o gramado, uma vez que o estádio está interditado há quase um mês – desde o dia 28 de janeiro. Em tese, o novo material de cortiça do Allianz é mais resistente ao calor e à poluição da cidade de São Paulo, apontados como fatores que contribuíram para o derretimento do composto que inviabilizou o uso do Allianz.
Sem o Allianz Parque, o Palmeiras disputará a partida das quartas de final contra a Ponte Preta na Arena Barueri – a segunda casa do Verdão com o Allianz interditado ou reservado para eventos. O confronto acontece no próximo sábado (16), às 18h. Por fim, a casa do Verdão, ficando pronta até o fim desta semana, já poderá ser utilizada em uma eventual semifinal do Paulistão, que está com data prevista para o dia 27 de março.
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Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, falou sobre o contraste entre os jogos no Allianz Parque e na Arena Barueri, reafirmando sua insatisfação com WTorre sobre a demora para voltar a jogar no estádio principal. Veja abaixo o que disse o treinador português:
“Queremos muito é jogar no Allianz Parque, mas infelizmente parece que no próximo jogo não vai acontecer e temos que jogar aqui. É onde é, não há desculpas, mas não é igual jogar no Allianz e aqui em Barueri. Com todo respeito, mas não é igual. Sei dos sacrifícios que nossos torcedores fazem para chegar até aqui, essa não é nossa casa, nossa casa é o Allianz.”
